GONDOMAR SC 1-1 VILA FLOR SC
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Campeonato Nacional de Seniores
Série C
5ª Jornada
Estádio de S.Miguel, Gondomar
Ao intervalo: 0-0
Jogaram: Tiago Guedes; Saul, Rafael Santana, João Paulo e Stigas; David, Luiz Henrique e Guga (Chico Ló); João Costa (Pedro Xavier), Jerome (Tavinho) e Turé
Não utilizados: Henrique, Pedro Tubeto, Fernando e Camara
Treinador: Gilberto Gomes
Golo: João Costa
Cartão amarelo a: João Costa, Tiago Guedes e Stigas
O primeiro ponto fora de casa foi suado, bem transpirado, mas inteiramente merecido. Em resumo: fizemos pela vida e encaixámos no Gondomar como não tínhamos feito anterioremente. Os laterais fecharam bem, os centrais foram resolvendo e o meio-campo foi mais solidário e próximo. Estivemos mais coesos, mais concentrados e garantimos que uma equipa que joga bem não conseguisse ter lances de golo iminente. Tiveram um, mas de pronto foi anulado por fora-de-jogo do gondomarense. A outra deu golo, mas foi muito facilitada pela nossa parte. Não nos podemos queixar, no entanto, pois também só conseguimos empatar de penálti.
O jogo começou com mais bola do Gondomar. A nossa equipa começou expectante e demorou uns 15 minutos a assentar. Nesse período, algumas bolas paradas ainda nos dificultaram a vida. Mas só isso. Ao Gondomar, outra equipa invulgarmente jovem, sobra qualidade. Tem bons jogadores (a maioria da formação do Rio Ave), sabe jogar, varia o flanco, gira bem a bola, sabe posicionar-se e não se desequilibra. Mas falta-lhe explosão no 1x1 e isso ajudou-nos a resolver todas as suas movimentações. Depois do meio da primeira parte equilibramos e jogamos nos olhos. Também tivemos bola, mas fomos mais diretos e objetivos, essencialmente com lançamentos longos para os alas Jerome e João Costa que, na capacidade individual, se superiorizaram aos laterais do Gondomar e, aqui e ali, conseguiram semear perigo. Mais o Jerome, com três lances até ao intervalo, dois deles muito mal decididos e outro que terminou num livre direto perigoso.
Ao intervalo, o sinal mais era do Gondomar. Mas o nulo não era despropositado. O recomeço do jogo não o alterou. Mas o golo do Gondomar, depois de termos tido possibilidades de limpar mais do que uma vez, mudou tudo. O Vila Flor soltou-se mais. O Guga pegou mais na bola; João e Jerome ainda mais incisvos, os dois médios (David e Luiz) mais compactos e a equipa subiu e foi tento também bons momentos. Num deles, jogada pela esquerda, cruzamento de Jerome e João Costa agarrado na área. Penálti claro que o próprio converteu, terminando com a malapata que nos eliminara da Taça de Portugal.
Nessa altura faltavam 21 minutos para terminar o jogo. O Gondomar voltou a assumir, mas não perdemos o Norte e nunca nos desconcentramos. Passámos por aflições? Claro que sim, mas menos do que jogar na casa de um clube habituado aos palcos profissionais e atual 2º classificado neste campeonato faria supor. Continuamos ambiciosos e não nos resignamos apenas em defender e manter o empate. de tal forma que em mais uma investida ganhámos um livre direto que, não fosse o brilhantismo do guarda-redes Paulo Jorge daria o golo ao Jerome e o triunfo ao Vila Flor. Não o merecíamos, também é verdade.
Notas +
- Saul e Stigas : Muito bem os dois laterais, essencialmente a fechar o extremo, mas muitas vezes a desdobrarem-se em esforços quando o lateral adversário subia e o Gondomar jogava em 2x1. Concentrados, aguerridos e expeditos.
- Luiz Henrique - Talvez o jogo mais conseguido desta época. Mais solto, com mais soluções e outra amplitude no seu jogo, foi mais eficaz.
- Jerome - O mais perigoso da equipa, teve vários raides sobre o lateral Baldaia que nos conseguiram fazer chegar perto da baliza adeversária. Ganha a linha antes de cruzar para o penálti e em quatro livres diretos bateu três à baliza. Num quase marcava.
- João Costa - Jogo de sacrifício. Alguns lances em que poderia ter decidido melhor, mas assinale-se a coragem no 1x1 e a tranquilidade quando bateu o penálti que nos deu o empate.
Campeonato Nacional de Seniores
Série C
5ª Jornada
Estádio de S.Miguel, Gondomar
Ao intervalo: 0-0
Jogaram: Tiago Guedes; Saul, Rafael Santana, João Paulo e Stigas; David, Luiz Henrique e Guga (Chico Ló); João Costa (Pedro Xavier), Jerome (Tavinho) e Turé
Não utilizados: Henrique, Pedro Tubeto, Fernando e Camara
Treinador: Gilberto Gomes
Golo: João Costa
Cartão amarelo a: João Costa, Tiago Guedes e Stigas
O primeiro ponto fora de casa foi suado, bem transpirado, mas inteiramente merecido. Em resumo: fizemos pela vida e encaixámos no Gondomar como não tínhamos feito anterioremente. Os laterais fecharam bem, os centrais foram resolvendo e o meio-campo foi mais solidário e próximo. Estivemos mais coesos, mais concentrados e garantimos que uma equipa que joga bem não conseguisse ter lances de golo iminente. Tiveram um, mas de pronto foi anulado por fora-de-jogo do gondomarense. A outra deu golo, mas foi muito facilitada pela nossa parte. Não nos podemos queixar, no entanto, pois também só conseguimos empatar de penálti.
O jogo começou com mais bola do Gondomar. A nossa equipa começou expectante e demorou uns 15 minutos a assentar. Nesse período, algumas bolas paradas ainda nos dificultaram a vida. Mas só isso. Ao Gondomar, outra equipa invulgarmente jovem, sobra qualidade. Tem bons jogadores (a maioria da formação do Rio Ave), sabe jogar, varia o flanco, gira bem a bola, sabe posicionar-se e não se desequilibra. Mas falta-lhe explosão no 1x1 e isso ajudou-nos a resolver todas as suas movimentações. Depois do meio da primeira parte equilibramos e jogamos nos olhos. Também tivemos bola, mas fomos mais diretos e objetivos, essencialmente com lançamentos longos para os alas Jerome e João Costa que, na capacidade individual, se superiorizaram aos laterais do Gondomar e, aqui e ali, conseguiram semear perigo. Mais o Jerome, com três lances até ao intervalo, dois deles muito mal decididos e outro que terminou num livre direto perigoso.
Ao intervalo, o sinal mais era do Gondomar. Mas o nulo não era despropositado. O recomeço do jogo não o alterou. Mas o golo do Gondomar, depois de termos tido possibilidades de limpar mais do que uma vez, mudou tudo. O Vila Flor soltou-se mais. O Guga pegou mais na bola; João e Jerome ainda mais incisvos, os dois médios (David e Luiz) mais compactos e a equipa subiu e foi tento também bons momentos. Num deles, jogada pela esquerda, cruzamento de Jerome e João Costa agarrado na área. Penálti claro que o próprio converteu, terminando com a malapata que nos eliminara da Taça de Portugal.
Nessa altura faltavam 21 minutos para terminar o jogo. O Gondomar voltou a assumir, mas não perdemos o Norte e nunca nos desconcentramos. Passámos por aflições? Claro que sim, mas menos do que jogar na casa de um clube habituado aos palcos profissionais e atual 2º classificado neste campeonato faria supor. Continuamos ambiciosos e não nos resignamos apenas em defender e manter o empate. de tal forma que em mais uma investida ganhámos um livre direto que, não fosse o brilhantismo do guarda-redes Paulo Jorge daria o golo ao Jerome e o triunfo ao Vila Flor. Não o merecíamos, também é verdade.
Notas +
- Saul e Stigas : Muito bem os dois laterais, essencialmente a fechar o extremo, mas muitas vezes a desdobrarem-se em esforços quando o lateral adversário subia e o Gondomar jogava em 2x1. Concentrados, aguerridos e expeditos.
- Luiz Henrique - Talvez o jogo mais conseguido desta época. Mais solto, com mais soluções e outra amplitude no seu jogo, foi mais eficaz.
- Jerome - O mais perigoso da equipa, teve vários raides sobre o lateral Baldaia que nos conseguiram fazer chegar perto da baliza adeversária. Ganha a linha antes de cruzar para o penálti e em quatro livres diretos bateu três à baliza. Num quase marcava.
- João Costa - Jogo de sacrifício. Alguns lances em que poderia ter decidido melhor, mas assinale-se a coragem no 1x1 e a tranquilidade quando bateu o penálti que nos deu o empate.
1 Comments:
At 7 de outubro de 2013 às 09:28, Fernando António Ramos said…
Excelente jornada de futebol, e não fosse a excepcional defesa do guarda redes do Gondomar, a escassos minutos do final, na marcação de um livre(quina da área, lado esquerdo do ataque do VF pelo escurinho da crista, o VF sairia, não com um, mas com três pontinhos, significando que houve milagre, da SENHORA DO ROSÁRIO, em dia de festa da cidade de Gondomar, festa das nozes e do vinho mosto.
Gostei, sem excepção, todos estiveram à altura da exigência desta partida de futebol. PARABÉNS. Fernando Ramos (Cesário)
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