Vila Flor Sport Clube - Seniores Futebol

A época 2012/13 foi inesquecível. Campeões da Divisão de Honra e com subida à II Divisão nacional assegurada! Importa não voltar imediatamente e continuar a crescer. (vfsc@portugalmail.pt)

domingo, 27 de outubro de 2013

VILA FLOR SC 2-3 BOAVISTA FC

...................................................




Campeonato Nacional de Seniores
Série C
7ª Jornada
Estádio Municipal de Vila Flor
Ao intervalo: 1-1

VILA FLOR SC: Tiago Guedes; Saul (60' Chico Ló), Soro, João Paulo e Stigas; Luiz Henrique, David e Fernando; João Costa (72' Panin') e Jerome (84' Marito)
Não utilizados: Henrique, Guga Pedro Xavier e Tavinho
Treinador: Gilberto Gomes

BOAVISTA FC: Tiago Pinto; Pedro Costa (45' Théo), Ricardo Silva, Carlos Santos e Afonso Figueiredo; Miguel Cid, Pedro Navas e Carraça; Zé Manuel (63' Li) e Fary (75' Luís Neves)
Não utilizados: Marco Gonçalves, Frechaut, Bobô e João Beirão
Treinador: Petit

Golos: 0-1 Pedro Navas (23'), 1-1 João Costa (36'), 1-2 Carraça (55'), 1-3 Stigas (ag 84'), 2-3 Turé (86')
Cartões amarelos a: João Paulo (9'), João Costa (37'), Saul (45'), e Fernando (57'); Fary (46'), Carlos Santos (50'), Julian (56'), Luís Neves (83'), Miguel Cid (90+3')
Cartões vermelhos a: Afonso Figueiredo (90+2'), por acumulação


Foi um dia histórico, mas não tanto como desejávamos. O Boavista veio a Vila Flor sem poupar ninguém e com antigos craques do futebol português na comitiva que faziam prever a nossa tarefa muito complicada. Marco Gonçalves e Frechaut nem saíram do banco; Ricardo Silva e Fary foram titulares. Mas até foram outros, como Pedro Navas, Carraça ou Julián que mais se destacaram. Começámos pelo Boavista para que os nomes dissessem alguma coisa sobre aquilo que teoricamente nos esperava. Não temos gente tão conhecida, mas temos muita igualmente talentosa. E por isso conseguimos equilibrar 65' dos 90' do jogo. Só não o fizemos nos primeirso 25'. No fundo até o Boavista marcar e nos soltar da pressão que o ambiente, o nome do adversário e as circunstâncias do jogo provocaram. Verdade seja dita, até essa altura, já o Boavista podia ter marcado mais alguns. Valeu essencialmente, nesse período, o nosso excelente guarda-redes, Tiago Guedes.














Com uma equipa com duas alterações na equipa – João Paulo a central e Fernando (17 anos) no meio campo – a nossa equipa conseguiu finalmente jogar e empolgar. O golo do João Costa (que grande livre direto) foi apenas a consequência de um período em que as nossas alas já vinham a carburar bem e começávamos a ameaçar. A festa do golo lançou-nos para mais 10 minutos de bom nível, o último dos quais com uma boa oportunidade desperdiçada pelo Turé. Ao intervalo, o Boavista até podia estar a ganhar, mas eramos nós que estávamos numa fase ascendente. E o empate não era de todo desajustado.

















No segundo tempo, jogámos sempre olhos nos olhos. Não tivemos menos bola, não criámos menos perigo, não fomos menos espetaculares. E nem sequer menos eficazes. Pena aquele momento de infelicidade do Stigas, que num auto-golo mata o jogo (1-3) quando até estávamos a carregar. De seguida, logo após uma arrancada do Panin, cruzamento para Turé e estava de novo reduzida a desvantagem. A quatro minutos do fim do tempo regulamentar, sobrou tempo para mais dois remates e deu para ver o Boavista, campeão nacional em 2001, a simular lesões, ver cartões e queimar tempo para não sair vergado a um empate que nunca imaginariam. Nós imaginámos. Mais do que isso até. E quase o conseguíamos. Os jogadores estão todos de parabéns, fizeram uma das partidas mais equilibradas e consistentes da época e confirmamos que estamos a crescer e mais perto de voltar aos pontos.

















Uma última palavra para os adeptos: fantásticos, provocaram um clima em que gostamos de jogar. Os desentendimentos iniciais com a claque do Boavista não deixam de ser normais. Queremos é estes ambientes em jogos de menor cartaz e nos quais seja até mais importante para nós ganhar.


















NOTAS ++

- Soro e João Paulo - Grande jogo dos dois centrais, sempre atentos e fortes na marcação e nas dobras. O Boavista tem um poderio muito grande e poucas vezes entrou de forma controlada com a bola na área. O ponta-de-lança, Fary, só se viu ao longe.

- Tiago Guedes - Um dos melhores, senão o melhor. Jogo praticamente isento de erros, com duas grandes defesas pelo meio e mais confiança pelo ar, onde ganhou todas sem ter sequer de recorrer ao soco.

- Fernando - Na estreia, com apenas 17 anos, não se intimidou. Bem com bola, bem sem bola, confiança e tranquilidade a fazer a bola rolar. Caiu no segundo tempo, mas é natural, pois ainda não tem ritmo para 90' ao mesmo nível. E quase marcava!

- João Costa - Grande golo de livre direto, mas isso não é só. Bons apontamentos, velocidade e bons cruzamentos, num jogo bem conseguido e que também prova que está cada vez melhor.

- Jerome - Ao nível do João, com os mesmos predicados. Faltou alguma ousadia no remate, mas conseguiu vários desequilíbrios também.

- Turé - Entre dois centrais enormes, bateu-se como um leão e fartou-se de ganhar bolas de cabeça. Foi também assim que marcou, quatro jornadas depois.

- Panin. Outro a estrear-se em idade tenra (18 anos). Velocidade, pressa em mostrar serviço, mas um excelente cruzamento para golo.