Vila Flor Sport Clube - Seniores Futebol

A época 2012/13 foi inesquecível. Campeões da Divisão de Honra e com subida à II Divisão nacional assegurada! Importa não voltar imediatamente e continuar a crescer. (vfsc@portugalmail.pt)

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

AD CAMACHA 2-0 VILA FLOR SC

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Campeonato Nacional de Seniores
Série C
8ª Jornada
Complexo Desportivo da Camacha
Ao intervalo: 2-0

Vila Flor SC: Tiago Guedes; Saul (74' Chico Ló), Soro, João Paulo Vaz e Stigas (60' Marito); Luiz Henrique, Fernando (64' Panin) e David; João Costa, Jerome e Turé
Não utilizados: Henrique, Pedro Tubeto e Guga
Treinador: Rafael Pinheiro
AD Camacha: Cárin; Fábio Mariano, Rui Manuel, Valter e Flávio; Pedro Pita, Vítor Hugo e Gleibson (75' Ricardinho); Gonçalo (87' Diogo Góis), Júlio e Marco Freitas (60' João Santos)
Não utilizados: Luís Carlos, Dário, Jonas e Prioste
Treinador: Francisco Gouveia

Golos: Gonçalo (26') e Vítor Hugo (45+2')
Cartões amarelos a: Soro (20'), João Costa (52'), Luiz Henrique (68' e 78'), Marito, João Paulo, Jerome (84'), Marco Freitas (21')
Cartão vermelho por acumulação a: Luiz Henrique (78')


A primeira viagem transatlântica da história do Vila Flor não trouxe o resultado que esperávamos. Nem perto disso. Perdemos, perdemos bem e nem sempre fomos equilibrados. O Camacha, uma das melhores equipas que defrontamos (e claramente das mais experientes) beneficiou essencialmente de três predicados: mais qualidade, mais árbitro, mais campo. Resumindo, foram melhores, mas jogar num campo em que a cada passo há um buraco ou um alto e onde a bola mal circula, é uma vantagem. Ter um árbitro ao lado é outra. O Camacha teve sempre. Só na primeira parte, tivemos apenas uma falta a favor. O que, obviamente, não é real.

Começámos no mesmo esquema, exatamente da forma em que quase pontuámos contra o Boavista. Mas não há jogos iguais e, logo desde início, sentimos dificuldades em jogar, em controlar, em atacar. O domínio do Camacha foi-se intensificando, na mesma proporção em que ficamos com mais espaço para jogar no contra-ataque e até o fomos conseguindo com relativo perigo. Num desses lances, a tabela entre Jerome e Fernando sai mal e o Camacha volta para cima de nós em situação de igualdade numérica. O cruzamento é bom, mas somos passivos na reação e o 1-0 nasce sem dificuldade dos pés de Gonçalo.

Empurrados por faltas e amarelos intermináveis, não nos conseguimos levantar de imediato, mas o jogo não mudou muito. Entre algumas boas defesas do Tiago Guedes e outros lances de falta de pontaria do Camacha, lá íamos chegar ao intervalo a perder por 1-0 e com tudo para partir para a remontada. Não foi assim. Mais um golo de canto, desta feita aos 45+2' e a bola já nem foi ao meio-campo. A machadada foi tremenda. O intervalo estava logo ao virar do lance...

Com o jogo praticamente perdido, arriscámos tudo no segundo tempo e partimos o jogo. Bola cá, bola lá, sempre com mais perigo do camacha mas, também, sempre a sentir-se que poderíamos marcar a qualquer instante. Definimos quase sempre mal os contra-ataques, falhamos redondamente no último passe e rematamos menos do que devíamos. Pelo caminho, uma expulsão justa do Luiz Henrique e um penálti superiormente defendido pelo Tiago Guedes como que a pagar a injustiça (mais uma) cometida pelo árbitro, deixaram-nos em risco de sair goleados. Mas isso também já não era merecido.


Notas +

Tiago Guedes - Eventualmente o melhor em campo. Defendeu um penálti, mas antes já havia tirado outras bolas de golo. Não falhou uma única lá no ar.

Jerome - O mais desequilibrador da equipa, bem tentou o golo e gizar jogadas de amplitude superior. O perigo veio quase sempre dos seus pés.