FC PERAFITA 1-1 VILA FLOR SC

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Campeonato Nacional de Seniores
Série C
2ª Fase - Permanência
Árbitro: Renato Mendes (AF Braga)
Estádio do FC Perafita
Ao intervalo: 0-0

FC Perafita: Artur (46' Vítor Vareiro); Paulinho, Fernando, Tiago Madalena e Diogo Batista; Viana (79' Sérgio), Tominho e Tinaia; Diogo Fonseca (69' Paulo Benta), Lutchindo e Tó Coentrão
Treinador: Manuel Matias

Vila Flor SC: Tiago Guedes; David Carvalho, Soro, Bernardo (83' Pedro Mateus) e Stigas; Luiz Henrique, Marito (57' João Paulo Vaz) e Youssouf; Marco Fontoura, Panin e Turé
Não utilizados: Henrique; Saul, Rondinele, Camara e Leandro Porto
Treinador: Gil Couto

Golo: 0-1 Youssouf (65'); 1-1 Tó Coentrão (78')
Cartões amarelos a: Viana (12'), Artur (14'), Fernando (15' e 20'), Tiago Madalena (18')
Cartão vermelho por acumulação a: Fernando (20')

Estivemos a ganhar, mas consentimos o empate já depois de duas bolas nos ferros e o Camacha ter marcado na Madeira. A vitória não chegaria. Descemos de divisão.

Fomos, logo de princípio, a equipa que tínhamos de ser: pressionante, aguerrida, lutadora e esmagadora. Num instante encostámos o Perafita às cordas e mostrámos que somos melhor equipa e que éramos a única a precisar do jogo. Num ápice tivemos três lances de golo: primeiro pelo Youssouf, depois pelo Turé e mais tarde pelo Panin. Todos quase isolados. Não marcámos, mas deixámos o sinal: seria preciso muito azar para não vencer. Completamente descontrolado, o Perafita fazia faltas sem limite e usava de uma dureza excessiva, ao ponto de no minuto 20' já ter cinco amarelos. Dois para o mesmo jogador (Fernando), que valeu a expulsão e, teoricamente, missão mais fácil para o resto da partida.

Puro engano. Por muito estranho que pareça, perdemo-nos em campo, deixámos de dominar e fomos quase sempre desorganizados até perto do intervalo. Verdade que o Perafita só ia lá na bola parada, mas de corrida até atirou à trave de Tiago Guedes, bem cá de longe. Nós só já conseguíamos ser perigosos na meia distância. Os remates de Fontoura e Marito assustaram, mas o guarda-redes Artur continuava a defender tudo, mesmo lesionado.

O regresso após o intervalo trouxe outro guarda-redes no Perafita e o Vila Flor igual ao início do jogo e finalmente colocando de lado a inexplicável tremideira depois de ficar a jogar com mais um. Uma série de bons lances vale a vantagem a Youssouf. Na Madeira ainda dava empate, pelo que as esperanças aumentavam. Em dia sim, o Panin partia a louça toda. Mas falhava na concretização. Primeiro à trave (isolado), depois ao poste (desviou o guarda-redes) e depois ao lado (no 1x0). Os golos falhados anunciavam um empate que não se ajustou, mas que nos penalizava pelo desacerto. Na Madeira o Camacha já ganhava e a nossa equipa caía em motivação. O empate do Salgueiros foi o tónico para voltar a cair em cima, mas 10 minutos não bastaram para conseguir vencer e fazer a nossa parte, mais do que justa perante tanta superioridade. Nem que desse, não bastaria.

O tempo é de balanço e, fecho de contas e eleições para o próximo biénio.

Daremos novidades lá mais para a frente.