Vila Flor Sport Clube - Seniores Futebol

A época 2012/13 foi inesquecível. Campeões da Divisão de Honra e com subida à II Divisão nacional assegurada! Importa não voltar imediatamente e continuar a crescer. (vfsc@portugalmail.pt)

sábado, 30 de junho de 2018

FIM DE ÉPOCA

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O dia de hoje marca, oficialmente, o fim da época 2017/18. Amanhã entramos em 2018/19. Da época que hoje finda, fica para a história a seguinte equipa


sexta-feira, 15 de junho de 2018

II GALA AF BRAGANÇA

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Completa-se amanhã uma semana sobre a II Gala da AF Bragança. O Vila Flor SC, pelos motivos que se conhecem, recusou o convite para se representar oficialmente, embora não tenha negado a ninguém a participação no evento. Felizmente ninguém o fez, o que significa, antes de tudo, que o sentimento de indignação em relação à fraude que foi o último campeonato, não só se mantém um mês após a época terminar, como é unânime e consensual.

Queremos deixar os parabéns a todos os galardoados, especialmente aqueles que, de uma forma ou outra, sempre mantiveram connosco uma relação cordial, de amizade e até ajuda e, em casos mais particulares até, passaram pelo Vila Flor SC. A eles, em especial ao António Rocha, ao Manuel Martins, ao Carlos Lopes, ao Pedro Grilo e, mais do que todos, ao Gilberto Gomes, a nossa salva de palmas. O que deram ao futebol distrital há muito merecia ser reconhecido.

Por fim, manifestamos a perplexidade em relação aos critérios utilizados para a escolha dos melhores da Divisão de Honra. Na I Gala foram os clubes, representados pelos respetivos treinadores e capitães, a votar. E quem melhor do que eles para o fazer? Agora as escolhas foram pessoais. E é mesmo só isso que explica, por exemplo, que o segundo classificado da AF Bragança, uma das melhores defesas de todos os campeonatos de Portugal, a equipa que perdeu apenas duas vezes numa temporada inteira e, de longe, a menos batida da AF Bragança, não tenha somado qualquer galardão.

O que é da opinião, é da opinião, o que é do subjetivo, é do subjetivo, o que é da política é da política, mas o que é real não tem discussão possível.

E é injusto, de sobremaneira, para o Ricardo Reis, que foi o guarda-redes mais competente do campeonato distrital, não ser escolhido em detrimento de um guarda-redes que sofreu mais sete golos a jogar numa equipa que até fez (ainda que de forma ilegal) mais um ponto. O Ricardo é, para nós, o melhor guarda-redes do campeonato distrital. Mas não é isso que se discute, mas antes quem foi o melhor em 2017/18. E o melhor foi o Ricardo. Isso já não é opinião, é factual, é estatístico, é prático, é real. E seria da mais elementar justiça.

quinta-feira, 7 de junho de 2018

DIREITO DE RESPOSTA

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Ponto prévio: Ainda que estivéssemos perante um comunicado sentido e verdadeiro, quando utilizado unicamente como tentativa de rebaixar e difamar, deixa de ser valorado e passa a ser uma idiotice. Qualquer crítica, sem a verdade real dos factos e utilizando nomes individuais de cidadãos, bem como as suas funções, não se pode considerar séria. Ainda assim:

1 - O Vila Flor SC foi ontem surpreendido pela falta de decoro, de honestidade e, acima de tudo, de caráter do Gabriel Dos Santos . Em total desacordo e sem compreender os factos apresentados, devemos começar por contar que o Gabriel Santos se dirigiu ao presidente do clube minutos antes para tentar extorquir dinheiro indevido com recurso à chantagem. Ouviu um não como resposta e à segunda frase ameaçou um escândalo no Facebook, sabe-se lá com que propósito ou a mando de quem. Teria sido muito mais fácil para o Vila Flor SC dar ao Gabriel a quantia irrisória a que este se referiu, para evitar um caso com as proporções que lhe estão a dar, mas o Gabriel Santos, como nenhum outro jogador do clube, está acima do mesmo. E nem o facto de ser da terra lhe confere um estatuto especial. Nem que fosse um euro, o Gabriel dos Santos não receberia nada. Simplesmente porque o clube nada lhe deve relativamente à época que agora termina. Não é por se falar mais alto ou falar pior, por se publicar nas redes sociais ou por tentar pressionar que conseguirá veicular uma verdade que é apenas dele. O clube tem uma só palavra e tem as suas contas regularizadas de acordo com os acordos estabelecidos e decisões disciplinares que toma.

2 - O Gabriel dos Santos quis, sabe-se lá instruído por quem, contar uma história, mas esqueceu-se do argumento completo e das cenas que realmente importam. A mais importante delas aconteceu em fevereiro último, quando o jogador pintou a manta com o treinador e direção do clube, porque foi suplente em Rebordelo e disse que não admitia neste clube ser suplente. Não foi a primeira vez que sucedeu. Aconteceu, anteriormente, em dezembro, curiosamente após outro jogo em Rebordelo. Em fevereiro foi, porém, mais grave, porque o jogador abandonou a equipa e começou inclusivamente a trabalhar noutro clube. Até essa data, o Gabriel dos Santos viu pagas todas as ajudas de custo que lhe eram devidas, mais até, porque as mesmas correspondiam a 12 treinos mensais, folha de serviços que o jogador nunca completou.

3 - Para bem do clube, e porque o outro lateral esquerdo se lesionou nessa fase e porque a equipa discutia o primeiro lugar, o Vila Flor SC aceitou o regresso do Gabriel Santos duas semanas depois, mas sem deixar de lhe aplicar a respetiva punição. Ainda assim, cumpriu com ajudas de custo além do seu regresso ao clube. O escândalo de ontem, em que o jogador reclama dois meses de ajudas de custo, quer dizer apenas que o Gabriel dos Santos não só acha que não devia ter sido punido como acredita que deve receber as ajudas de custo relativas a um mês em que saiu do clube e até começou a trabalhar noutro clube. Incrível não é? O Gabriel só poderia reclamar algo se não abandonasse o clube a meio da época e se não fosse informado disso mesmo.

4 - O momento em que isto acontece terá a ver, cremos, com o facto de o jogador ter percebido que não faz parte dos planos do clube para o futuro e preferir veicular a ideia de que saiu por ser credor do que assumir que não foi convidado a ficar porque não é digno de vestir esta camisola e porque o Vila Flor SC entende que quem não admite ser suplente não pode fazer parte do grupo.

5 - Quando o Gabriel fala de esforço e dedicação, deve estar a referir-se aos colegas ou treinadores que como ele foram credores de ajudas de custo mas, com a época no fim, receberam ou estão a receber o que é seu por direito, porque o justificaram com esforço, dedicação, assiduidade e respeito pelo próximo, valores que o jogador em questão nunca soube muito bem o que eram, especialmente os dois últimos.

6 - O Vila Flor SC sofreu, é público, de problemas financeiros num passado relativamente recente. A ausência de competição em 2015/16 é sinal disso mesmo, mas também foi isso que permitiu a recuperação que se iniciou e continua em marcha. As contas relativas a 2016/17 estão limpas e as de 2017/18 estão quase. A dívida anterior foi manifestamente reduzida ou extinguida, nomeadamente a que era devida a bancos e fornecedores essenciais para o funcionamento diário do clube. Há ainda situações individuais pendentes, que todos os anos veem parte dos valores serem restituídos, ainda que de forma muito diluída. Aliás, este ano verão vai proceder-se a mais uma baixa junto dos credores individuais que vão respeitando as dificuldades de tesouraria e os pagamentos faseados por época.

7 - O Gabriel enganou-se quando escreveu que “em nenhuma época que joguei neste clube, e já são algumas, tenha chegado ao fim e ver que cumpriram com aquilo que prometeram”. O Gabriel esqueceu-se de um quase e de um ponto final, pois o que queria dizer era: “Quase em nenhuma época que joguei neste clube cheguei ao fim.” E isso explicará o resto. Mas deve ser só ele a achar que quem assina por uma época não tem de a cumprir para reclamar o que quer que seja. Aliás, o Gabriel até pode dizer que “Quase em nenhuma época que joguei, cheguei ao fim”. Mas isso já tem a ver com outros clubes e com a personalidade do jogador. É factual. O Gabriel quase nunca chegou ao fim sem abandonar a meio. E o que fez esta época, sendo um habitual titular, é ainda mais grave.

8 - As questões políticas a que o mesmo aludiu não terão qualquer resposta, porque à política o que é da política, ao futebol o que é do futebol. E os recados enviados pelo jogador caem em saco roto, na medida em que quer o clube, quer a Câmara Municipal, sabem isso mesmo e não comunicam por redes sociais, muito menos quando são chamados a propósito de um devaneio, delírio ou ato de má fé. Quanto ao diz que disse, é o Gabriel que o diz, ele lá saberá porquê, a mando de quem e com que motivação.

9 - Por falar em defesa do clube, além do Gabriel (que repetiu), tivemos problemas disciplinares com mais dois jogadores ao longo desta temporada. E agimos sempre na defesa deste símbolo e sem ceder a quem queria servir-se do clube e não servir o clube. Daí se perceberá uma das reações ao comentário do Gabriel dos Santos. Outras são impercetíveis. Nomeadamente a do Rondinele Azevedo, que padece de amnésia, em relação ao que recebeu e à falta injustificada ao último jogo da época 2014/15, deixando a equipa com 10 jogadores para fechar a época e sujeita a um multa de algumas centenas de euros. Mas como a falta de memória em idade adulta pode ser um problema grave, preferimos não dizer nada. Com a saúde não se brinca.

10 - Reserva-se o clube no direito de restabelecer justiça e equilíbrio em qualquer situação na qual um jogador prejudique, de forma deliberada e consciente o clube e a terra que representa. Dentro daquilo que é a lei faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para garantir o bom nome do clube e de todos os envolvidos, difamados de forma vil pelo Gabriel Santos, ainda que isso possa implicar o recurso à justiça. Não é com pressões que nos vão desviar do nosso caminho, das nossas convicções e daquilo em que acreditamos. Cumprimos regras, regulamentos e valores. Se o estamos a fazer em sede da AF Bragança a propósito de outro assunto que muito nos lesou, não teremos problemas em seguir as vias que entendermos serem adequadas.

11 - As eleições são democráticas, estão à porta e o futuro do clube esteve, está e estará sempre na mão dos sócios. Felizmente o Gabriel dos Santos não é um deles.

segunda-feira, 4 de junho de 2018

RECURSO PARA O CJ - UMA HISTÓRIA DE EMBALAR

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Enquanto o Conselho de Justiça não delibera nem pune devida e exemplarmente o GD Mirandês por incumprimento regulamentar, vamos contar-vos a história do Luís Gancho.

O Luís Gancho é jogador de futebol e está no Argozelo há três época consecutivas. No último jogo de 2015/16, no Campeonato de Portugal, o Luís Gancho foi expulso em jogo contra o Vianense. De acordo com a "Lei Tiago Antunes", aquela a que o GD Mirandês recorre e a qual o CD e o CJ da AFB ainda não desmontaram, o Luís Gancho teria de cumprir suspensão em jogo da mesma prova: o Campeonato de Portugal, portanto.«

Ora, em 2016/17 o Argozelo jogou no Campeonato Distrital. E em 2017/18 voltou ao Campeonato de Portugal. De acordo com a "Lei Tiago Antunes", o Luís Gancho teria de cumprir suspensão no primeiro jogo do Campeonato de Portugal de 2017/18, contra o SC Mirandela. Mas o Luís Gancho jogou. E não teve castigo. E porquê? Porque, em 2016/17, na época de distrital entre duas provas nacionais, foi obrigado a cumprir o respetivo jogo de castigo. E Porquê? Porque a suspensão cumpre-se o mais cedo possível. E Luís Gancho jogou no distrital logo a seguir a ser expulso. Essa é a "Lei real". Essa é a lei que a FPF cumpre. Porque, se não cumprisse, teria de punir o Luís Gancho por ter jogado no Campeonato de Portugal. E não puniu. Não puniu porque a FPF considerou cumprido o castigo do jogador em jogo de campeonato distrital.

Pela "Lei real", o Tiago Antunes teria de cumprir suspensão no campeonato distrital. Mas neste momento, o GD Mirandês continua a beneficiar de um tratamento de exceção.

O Nélson Edra e o GD Moncorvo, o Luís Gancho e o Minas de Argozelo são exemplos de como a lei está do nosso lado. O CD da AFB sabe disso, o CJ sabe disso. E O GD Mirandês sabe disso também.