Disciplina: nada assinalar
O
Vila Flor SC engatou o segundo triunfo neste campeonato no fecho da primeira volta, em Miranda do Douro. Num jogo recheado de emoções, acabámos por festejar já perto do fim, de forma sofrida, é certo,
mas justa.
Desta vez num modelo tático (4-4-2) diferente do habitual, começámos muito bem e saímos a ganhar logo a abrir, após jogada individual desenvolvida e concluída pelo Jonathan, um diabo à solta na estreia como titular. Tivemos, pouco depois, lances para ampliar, essencialmente pelo Tózinho, mas não conseguimos e sofremos o empate de forma inesperada. Felizmente regressamos à vantagem de imediato, com o Guedes a concluir a assistência do Faneca. Por essa altura, já o Jonathan tinha sido substituído com o golpe no rosto que obrigou a assistência hospitalar. Até ao intervalo, pouco ou nada mudou.
No reatamento fomos melhores e voltamos a ter lances para ampliar, mas não conseguimos e permitimos que o Mirandês crescesse no jogo e se acercasse com perigo da nossa baliza. O Ricardo Reis foi resolvendo e só não conseguiu parar um penálti assinalado já à entrada do último quarto de hora.
Os últimos 15 minutos, ainda que emocionantes, acabaram por ser a pior fase do jogo, com as duas equipas a procurarem, mais com o coração, o triunfo. Acabou por sorrir ao Vila Flor: grande jogada do Nuno Faria, penálti sofrido e o José Guedes a bisar pouco antes do minuto 90. O jogo não terminaria sem mais uma defesa de nível do Ricardo Reis a segurar um triunfo justo porque, em todo o jogo, fomos quem mais tempo dominou e mais ocasiões dispôs, essencialmente na fase em que as equipas procuravam o resultado.
Subimos um lugar na classificação e somos agora sétimos, à frente da AE Africanos de Bragança e do GD Mirandês. O início da segunda volta vai levar-nos a Rebordelo, um jogo muito difícil que, por força da pandemia, não sabemos exatamente quando se disputa.